Para Dida, falta experiência aos goleiros brasileiros.

Dono de um currículo invejável, Dida está em São Paulo para a disputa do II Mundialito de Clubes de Beach Soccer, competição na qual irá defender o Milan. O jogador, pentacampeão mundial, fez parte de uma geração incontestável de goleiros. Em 2002, na Coréia e no Japão, além de Dida, que era reserva, a Seleção Brasileira contava o titular Marcos e Rogério Ceni, como terceiro substituto. Situação bem diferente do atual momento.

Com a aposentadoria de Marcos, e a lesão de Rogério, os clubes paulistas passam por um período de instabilidade em suas metas, assim como a Seleção Brasileira, que não consegue firmar um titular após a recaída de Júlio César.

Volta aos gramados

Dida ainda não encerrou sua carreira profissional nos gramados. O goleiro ainda espera retornar ao futebol e acredita que pode jogar por mais dois anos. Apesar de sua vontade de voltar a atuar, ele se mostra consciente sobre a sua real condição.

"Já estão surgindo algumas coisas, mas eu tenho que me avaliar ainda. Vou começar a treinar forte para saber se eu realmente tenho condição de voltar. O intuito do jogador quando vai retornar é de poder atuar no máximo de sua capacidade. Se eu achar que eu não estou na forma ideal, então, com certeza, anuncio minha aposentadoria, mas até lá eu vou treinar e ver qual é a possibilidade."

Apesar de ter declarado há alguns meses que gostaria de atuar no futebol inglês, Dida revelou que, no momento, sua vontade é de permanecer pelo Brasil. "Agora eu voltei ao Brasil e é aqui que quero ficar, vamos procurar algo por aqui".